segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Divulgando Blogs de Poesia

http://www.veropoema.net/

http://victorpaes.blogspot.com/

http://www.florespragasesementes.blogspot.com/

http://naldovelhopoesia.blogspot.com/

http://www.almadepoeta.com/capa.htm

http://www.novosuivos.blogspot.com/

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Sexta Reunião

Poesias, Contos e Encontros

Nosso bordão de chamada:
- Esse Blog foi criado para postagem de poesias e contos de autoria dos participantes que se reúnem periódicamente na ComCat para ler ou ter suas obras lidas e apreciar a obra de outros.
- Para melhor leitura do blog: aqui em cima são as últimas informações, lá embaixo estão as primeiras postagens - confiram nossa evolução! -As reuniões são marcadas seguindo um periódico quinzenal, com data definida a cada encontro de acordo com a possibilidade dos participantes.

- Convocamos você a integrar nosso grupo literário. Não perca tempo! Venha nos conhecer!

Para chegar na ComCat:
1. Da Praça Mauá, caminhe até o Largo São Francisco da Prainha (com casas estilo histórico). 2. No Largo, olhe para as janelas das casas históricas no larguinho - as janelas amarelas são nossas e terão uma faixa na janela - ComCat. 3. A Casa é no Largo, mas a entrada é na viela atrás, Beco João José No. 7. Nosso endereço: Beco João José No. 7, Bairro Saúde - Rio de Janeiro, RJ - CEP 20081-150 - o telefone da Casa é: 21-2213-2798. É sempre bom agendar sua visita, se for possível. . . .

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Mostra Internacional do Filme Etnográfico - 12ª edição.

Dica Quentíssima !

A Mostra traz o chamado cinema de ‘documentário etnográfico’, amplo painel de filmes com debates, mesas redondas e seminários. Melhor - tudo de GRÁTIS!!
O cinema etnográfico dedica-se a diversidade das culturas, a dinâmica da vida social, suas questões e temas. Trata-se de um olhar para identidades, singularidades da cultura de diversos povos que vivem o mundo globalizado. Veja a programação completa. (instalar programa "adobe acrobat reader" - PDF)

Locais de Exibição: CAIXA Cultural – Av. Almirante Barroso, 25 Centro
Sessões diárias às 14.30, 16.30, 18.30; Cinema Espaço Museu da República – Rua do Catete 153
Sessões diárias às 14hs, 16hs, 18hs, 20hs.; Salas de Visionamento individual dos filmes durante a 12ª Mostra: CAIXA – sobreloja. De: de 08 a 13 de novembro, de 10 às 20 horas
Dia 14 de novembro, de 10 às 16 horas.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Quinta Reunião

Quinta Reunião
Ok. Fechado dia 8 de outubro então. 15:00 hs. (post da Neuza)


Vou enviar um e-mail avisando à todos e, assim que eu tiver tempo, encaminharei dois e-mails das pessoas que disseram que vinham e não compareceram.
A festa da ComCat na sexta feira foi boa sim. Faltou você, Alexandre, para escutar um samba muito bom. Fica pra próxima.
E, sobre o Morro da Conceição e poesia, só podemos fechar alguma coisa depois que os outros se posicionarem, certo?
E a filipeta? Agora estou na duvida. Você e o Waldir aprovaram?
Posso tentar imprimir?
Besos a todes.

**Do amigo Feijah'N, a quem tentei dar um toque sobre grafia incorreta, ele avisa aos incautos: existe acalanto e também existe acalento - ambas as definições significam Canção para ninar crianças. (post Alexandre)


Dicas Quentes

“O poeta é Gente?!” - A Cia Todo Tempo do Mundo apresenta o espetáculo 'O Poeta é Gente?!’ . Texto de Leandro Luiz. Com Amanda Kersting, Arley Veloso, Bárbara Lopes, Carla de Torrez, Daniel Braga e Leandro Luiz no elenco. Informações: 2523-9794. Local: Teatro Ipanema
Endereço: Rua Prudente de Moraes, nº 824 - Ipanema.
Horários: Sextas e sábados, às 00h.

Os nossos aliados culturais Ricardo e Sueli, informam, diretamente de Belo Horizonte que a página
www.sarautropeiro.com já está disponível para visitas. Lá tem poesia, cantoria e outras iguarias mineiras. A página é uma ação colaborativa entre Alexandre Ribeiro, Marco Lobo, Rede Catitu Cultural e muitos amigos, poetas e ativistas culturais de Minas Gerais.

O nosso grande aliado cultural e poeta Marcelo Girard nos informa que no endereço
http://oglobo.globo.com/blogs/paralelos/ nós todos poderemos ouvir e ler poemas. É a Rádio Poesia Mix dando uma demonstração de força e vitalidade da arte poética.

Verde
......... de João Guimarães Rosa


Na lâmina azinhavrada
desta água estagnada,
entre painés de musgo
e cortinas de avenca,
bolhas espumejam
como opalas ocas num veio de turmalina:
é uma rã bailarina,
que ao se ver feia, toda ruguenta,
pulou, raivosa, quebrando o espelho,
e foi direta ao fundo,
reenfeitar, com mimo,
suas roupas de limo...


São as dicas do Professor João Luiz de Souza, Assessor de Cultura da UNIVERSO, grande apresentador no Corujão da Poesia, todas as terças após a meia noite na livraria Letras e Expressões - bairro Leblon.


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Olha aí, dom Waldir !!

(post do Alexandre)

Olha aí, dom Waldir!
A tal poesiazinha que lhe dediquei! Na intenção de decorar nosso blog, não apenas com fotos dos encontros, mas poesias também - publiquei a doida!
Grande abraço a todos que curtem poesia.
-ps: está com a grafia errada, pois é assim mesmo, com tendências ao palavreado falado. Bom espetáculo!



.


Paiaço Mineirim


Eis o dia em que nasci:

mineirim... purim... Êta, Mulequim!

E foi assim. E assim fui indo...

A mãe, não conheci; o pai dava que dava em mim.

Foi tudo desse jeito, tudo meio assim:

‘cordava inda noite, ordenhar, dar de comer pros gado tudo,

Na boquinha dos bichim...

Dispois capinar, um tantinho pra comer

E o dia foi-se no cabo da foice.



Mar, num tinha mar...

Uai?! Era da roça, sô!

Só a idade pra me trazer o mar,

que era dia de feira,

dia de festa na ribeira,

cachaça, forrobodó e esteira.



Era só na função, sô!

Era mar de mardade...





Foi daí, daí sim, que conheci Lucimar,

Guiomar, Marluce, Marlene, Diadorim...

Muié macho que só!

Só que não era muié pra mim.

Diadorim era o mundo.

Por tudo era esse sertão, lonjura que não cabe em mim.

O tempo, de menino,

de um momento pro outro, não era mais não.

Era homi, naquele instante,

um momentim pra cuspir, pra acordar,

pra acreditar em mim:

Menino não era mais não!

Fugi.





Não tinha mãe, então, fugi...



Fugi com um circo de um palhaço doido.

Fiquei doído no chifre do touro,

Fiquei mangado com aquela graça...

Ganhei riso, ganhei choro, só ouro é que num vi.

O palhaço é o mar, o mar da mardade...

É encanto pras crianças, feitiço pras muiézada,

Que Deus, só de vingança, só de palhaçada

Tirou mãe, tirou remanso, tirou chance de dim-dim.

Palhaço é bicho ruim...



Palhaço e jagunço é tudo assim:

motivo de canção, de danação, de desafio,

Um mar de tristezas, desatinos,

Sem mãe pra aconchegar,

Sem eira pra cuidar, sem beira pra parar,

Tudo isso: circo, mãe e mar,

Me fez lembrar Diadorim.

Muié macho que só...



E foi de sangue esse pacto.

Por tudo esse mundão,

Eu sou ela, ela em mim,

Nessa lonjura que me acabo...

Sigo sem pouso e sozinho

Sem olhar pra trás, nem pro lado.

Sem mãe, sem circo,

mas sem ver o mar é que não paro:

Eu, Diadorim somo é do tipo macho!



E de cálculo com o diabo:

Já não era mãe, nem mar, nem circo,

E era difícil ver o céu tão limpo

O bolso sempre vazio.

Foi quebranto que me butaro!

O chuveirinho de prata, a lágrima do palhaço,

Foram ficando para trás, nas paragens do passado.

E ganhei a praça desse jeito assim:

Não é que o sinistro espreita?

De torto já num endireita,

Olhei no horizonte e vi:

Era tanto dos edifícios.

Onde moram os tipos ricos,

Que freqüentam os espetáculos...

– Foi pra tumar o que é meu que eu fugi!





Na febre do ouro eu fui:

Do alheio vendi bode,

Do amigo tumei dinheiro...

Se perguntou – como é que pode?

Isso também eu não ouvi.

Como já disse: antes – fugi.

De boléia, de carro, de ônibus e inté de carroça.

Num fiquei pra ver que fim, maldito fim,

Afinal teve aquela roça.



Meu fim, único fim, era ver o mar.

Mergulhar na cidade grande, nas paragens do litoral.

Êta, cidade-mar, sô!

Tão grande, tão grande...

Tão cheia de luzes, de edifícios, de postes

E tanta gente, gente pobre,

Que como pode também não tem fim.

E assim descobri que gente rica tem um lema:

Manda quem pode, obedece quem tem juízo

E quem não tem nada, nem isso,

Na vida só arruma problema.

Vive sempre escondido, catado pela polícia,

Numa vida de rapina,

Esquema que não cabe em mim.



Nunca fui de preguiça.

Fui pedreiro, fui ligeiro, fui esperto que não tem fim.

Dinheiro fiz e também perdi...

Isso, afinal, só pode ser sina...



Esse foi o mar, mar de pedras que escolhi,

Rua sem saída, sem sequer uma esquina,

Praga maldita em que me meti.



Um dia o circo passou...

E lembrando do menino,

Menino danado que um dia nasci,

Adentrei novamente o picadeiro,

Tão certo de que dinheiro não havia ali.

Esperto de que o circo era tudo...

Era mãe e era pai, pra quem nem tudo é dinheiro.

Era o teto, o limite, os aplausos prum mulequim mineiro.

Prum roceiro na cidade grande, tão grande,

Tão grande que não tem mais fim.

Meu mar era circo...

Era eu palhaço, no riso; no trapézio Jacira; na magia Soraia...

Era eu, Soraia e Jacira: palhaço das crianças, amante das artistas,

Tudo isso só pra mim.

O sorriso dos meninos,

Sempre guardado no peito.

Amamentado por Jacira, por Soraia...

Era tudo tão sertão, tão sertão e tão praia.

Era a vida...



A vida longe da morte,

Era a sorte de circo e saia,

A vida de um mineirim,

Palhaço, sorriso largo,

De colarinho um bocado folgado,

‘inda que um tanto chinfrim...



Êta marzão, sô!

Era mãe, mar e circo.

Tudo aquilo que eu quis pra mim!

.
.


Ainda sobre o Dia das Crianças...



Quando tivemos nosso Terceiro encontro lancei uma nota sobre o São Cosme e Damião... que seria uma data mais democrática que o Dia das Crianças, quando só algumas ganham presentes. Maior coincidência, ouvi na rádio Band News o jornalista Boechat comentar sobre um texto da senhora Yvonne Bezerra de Mello. Senhora bonitona, dos mais finos tratos, não se perdeu não: resolveu ajudar as crianças, dessas que vivem pelas ruas. Apareceu muito na TV na época dos meninos da Candelária, antes da chacina. Hoje ela coordena o projeto Uerê, que ajuda muitas famílias e crianças. Pois saiu, em 7 de outubro de 2007, no caderno Opinião de O Globo uma matéria de sua autoria sobre o tema: Dia das crianças, me poupa!



Fui autorizado por ela para fazer este breve post. Se eu falei mal sobre o consumismo nesta data, vejam como ela termina seu enredo:



"Uma reflexão no porquê perdemos o nosso sentido de justiça, de ética, de moral. É triste constatar que aqui morrem mais jovens e crianças assassinadas em casa, no transito, nas ruas, mais do que nos paises em guerra. Todos os dias deveriam ser dia da criança mas já que existe um dia específico deveria ser um dia de reflexão para todas as famílias brasileiras e não só um dia onde o brinquedo é a parte mais importante."


Yvonne Bezerra de Mello -
Coord. do projeto Uere

- quer ajudar também? vá lá visitar!



www.projetouere.org.br/

fim

domingo, 14 de outubro de 2007

Quarta Reunião


Quarta Reunião:

18 de outubro de 2007

*Atenção! Desta vez o horário foi alterado para 15:oo ou 3 horas da tarde. Mas eu juro que não foi por minha culpa, foi culpa do amor...
** Sim, Alexandre e Neuza conseguiram uma boa entrada no Morro da Conceição, onde foram saudados e recebidos como velhos amigos pelos moradores. Havia um plano de atrair escritores, poetas, dramaturgos e literatos das redondezas e eis que encontramos uma forma: faremos uma filipeta humilde, tiraremos um dia para distribuí-las de porta-em-porta e melhor, Seu Beto e e sua esposa, donos de um bar na rua Jogo da Bola abriu as portas para este dia de literatura na rua, com direito a som, só falta o microfone! Veremos no que vai dar...

.

Presentes:

Neuza Nascimento, Alexandre Santos, Waldir Candido

Apresentação:

(postado por Alexandre Santos)

Waldir e Neuza ficaram tristes com a ausência do grupo. Alexandre chegou pra lá de 16 horas, com desculpas inaceitáveis. Abalou a moral. Recebemos também a triste notícia do falecimento da irmã de Feijah'N, motivo de sua ausência.

Oswaldo também fez seu bordão:

Estou no momento.

Me analisando.

Voltando para dentro do meu ser.

Estou cortando aparas, erros, injustiças.

Sou o ventre de mim.

Um feto em sintonia.

Sou origem natureza.

Terra virgem a espera.

Evolução do ser é certeza.

Oswaldo L. Rocha

Meu Tel: 27711416


Roda Literária:

Primeiramente, a única e mais importante colaboração literária se deu com um email lido por todos, uma bela slam-poetry de Feijah'N, uma homenagem à sua irmã:


Feijah'N Soul - email 18 out (19 horas atrás)

OLÁ AMIGOS,
PEÇO DESCULPAS POR MINHA AUXÊNCIA EM NOSSO ENCONTRO... ESTOU RESOLVENDO ASSUNTOS DOMÉSTICOS RELACIONADOS AO FALECIMENTO DE UM PARENTE (MINHA IRMÃ)... ESPERO EM BREVE ESTAR MAIS ALIVIADO DESSES TRANSTORNOS ATUAIS!

E VEJAM O QUE ESCREVI SOBRE ESSE MOMENTO...

LUTO, PERDAS & GANHOS
(Slam Poetry)
By Feijah'N

É incrível que a perda traz outros ganhos
Pedimos esperança
Por sentirmo-nos estranhos
Do ente que se foi
Mas, quem sabe nas entre linhas encontramos explicações
Para que ao continuarmos vivendo
Buscando ao lado
A frente,
Ou tão perto
O que nos impede de estarmos inconformados
Abalados e carentes
Talvez na vinda de outro ser por nascer
Que do nada ao aparecer
Como comigo se deu
Minha querida irmã faleceu
E minha sobrinha ao mesmo tempo jogou fora o que lhe nascera
Uma linda menina
Me veio o entendimento
Que daquela peça frágil
Nascera um possível acalento
Pondo-me a indagar se era assim
Como isso pressuposto poderia ser
Uma casualidade para eu merecer
Ser pai por tutela
Inverteu-se o pior
Pois agora vinha o melhor
Que me conduz
Me faz não permanecer no vazio
Tenho outro questionamento
O que estava procurando?
Se me achei tão perto
Em uma nova criaturinha
Pura e frágil
Que de mim depende
E a mim suspende?


*******

SEM MAIS
UM FORTE ABRAÇO A TODOS...
. Feijah'N Soul


Após este único momento poético voltamos nossa atenção a questão de organização. Estávamos devendo a postagem do release poético de Osvaldo, já postado acima. Ficou gracinha! Também temos recebidos alguns email's de poetas e literatos interessados, que ainda não respondemos. Já chegamos a um acordo sobre como tratar nossos mais recentes admiradores e entraremos em contato em breve. Neuza também entrará em contato com Delmo, que gentilmente disponibilizou sua mala direta para nos ajudar na divulgação. Lembramos: todos nós devemos conferir novidades no email: poesia contos e encontros, do Gmail. Ficou acertado, que após este momento inicial, cada membro participante de nossa confraria deve assinar sua própria publicação, procedimento a ser adotado como padrão. Precisamos ainda nos organizar para não ocorrer, como foi o convite de Juçara para o Concurso de Poesia do Centro de estudos e Aperfeiçoamento do Hospital dos Servidores do Estado - vacilamos e perdemos a data. Temos que estar de acordo para podermos realizar nossa primeira intervenção poética no Morro da Conceição. Sem organização nada vai para frente. Não definimos a data nem a participação nem o repertório. Fica a dica: escolham não apenas poesias ou contos pessoais, autorais, mas também algumas pérolas da literatura nacional, ou mesmo internacional. Vamos estimular leitores e escritores - nosso maior objetivo! Neuza também informa: teremos a oportunidade de nos apresentar em Santa Tereza, em um agradável barzinho. Aguardamos maiores detalhes sobre o local e seu promotor cultural, uma pessoa que ela disse que é super-gente.

(post de Alexandre Santos)


Dicas Quentes:

Neuza deverá receber o prêmio Concurso de Projetos Itaú/Unesco, agora nesta terça-feira 23 de outubro, às 19 horas no Museu Histórico Nacional, praça Marechal Âncora - Centro. Vamos torcer!

.

Terceira Reunião

Terceira Reunião:
27 de Setembro de 2007


Presentes:
Alexandre santos, Neuza Nascimento, Waldir Candido, Osvaldo Rocha e Feijha'N Soul

Apresentação:
Alexandre atrasou-se pois envolveu-se com o amor... E amor de rua é caldo de cana: tem que ser na hora. Também, dedicou-se ao dia das crianças, quer dizer, São Cosme e Damião. Sim, é um dia muito melhor que o 12 de outubro, que é dia da criança, só aquela que os pais tiverem condições poderá ganhar presente, enquanto outras, se os pais estiverem em dificuladdes não poderão dar nada. Cosme Damião é pra todas as crianças e para onde quer que se olhe é uma grande alegria ver a criançada correndo para pegar um monte de doces :)
Dentre os que já estavam presentes, a novidade veio com Feijha'N Soul. Na foto: Feijha'N, Osvaldo, Neuza e de costas Alexandre e Waldir.
Feijha'N -
Jovem pintoso, cria dos novos movimentos sociais, diz-se influenciado
por Dj TR, ex-parceiro de MV Bill. Seu estilo afro-americano, sua desenvoltura e empolgação ganharam terreno em nosso encontro. Também se sentiu à vontade para anunciar uma nova época, em que as pessoas estarão mais participativas.

Seja bem-vindo!


Roda Literária:

Osvaldo Rocha apresentou duas de suas novas poesias. Também apresentou peças teatrais, apesar de ter ficado um pouco chateado com as críticas de Waldir Candido, que estava danado neste dia. Alexandre trouxe a poesia Pedreiro. Na foto: Osvaldo, Feijha'N, Neuza, Waldir e Alexandre. O grande destaque ficou para nosso novo amigo, Feijah, que trouxe o conceito de "slam-poetry", uma poesia um pouco cantada, que ele jura que não é hip hop. Apresentou uma que não guardei, mas sua segunda slam-poetry foi uma bela poesia de amor. Sua empolgação trouxe de volta ao grupo aquela vontade de ver nosso encontro mais cheio, o que levou a pensar-mos em um modo de divulgação e na organização de um evento literário ao ar livre, talvez por ali no entorno da praça Mauá. Neuza leu o texto "Um dos Meninos", Waldir Candido, grande Waldir, fez outra leitura de poesia, de uma livro que puxou da estante. Mas ganhou o dia, com um presente do Alexandre: Paiaço Mineirim. Uma bela poesia que fiz pensando em sua vida, mas principalmente numa definição sobre o palhaço com o artista popular, um capetinha que remete nossa mente aos folguedos dos dias do Santo-Reis, dos bate-bolas dos grandes centros urbanos.

Na foto: Waldir se emociona com o belo conto de Neuza.

Para ele o "palhaço é antes de mais nada um bom sacana".

Picante definição, seu Waldir!


Por Alexandre Santos
Quente: Alexandre Santos, Marília Ferreira e Neuza Nascimento, tiveram a sorte de poder participar, na terça 25 de setembro, do lançamento do livro de Julio Cesar, sobre a história do Cemitério dos Pretos Novos. Lá fomos recebidos por seu Petrúcio, dona Mercedes e pelo simpático Antônio Carlos, que é um dos mais ativos militantes da cultura negra nesta região portuária. Situado num belo sobrado da rua Pedro Ernestro, ali junto a praça da Harmonia, o Instituto Pretos Novos guarda uma exposição permanente sobre a história do desembarque de escravos, abriga peças de arte (como esculturas e pinturas) e volta e meia promove um samba muito prazeiroso. Vale conferir!


Por Alexandre Santos

Segunda Reunião

Segunda Reunião:
06 de setembro de 2007

Presentes:
Waldir Candido, Neuza Nascimento, Alexandre Santos, Delmo Fonseca

Apresentações:
Neste capítulo, recebemos Delmo Fonseca. Delmo teve grande interesse em participar, pois sua história de amor à literatura já completou dez anos de dedicação. Vindo das classes menos favorecidas, ultrapassou a barreira das dificuldades e ingressou no curso de Filosofia da universidade estadual UERJ. Mas também criou novas dificuldades: tornou-se um editor independente. O caminho que escolheu o levou até o cargo máximo de sua religião, quando tornou-se pastor. Segundo suas palavras "na igreja tenho um tipo de entrada na sociedade, mais ligada aos valores espirituais que acredito. Na literatura, abro a mente e deixo fluir a verve literária". É um lutador, que chegou para abrir seu próprio espaço. A editora Mar de Idéias é exemplo de que seu sonho não morre e nos foi muito agradável receber de presente um exemplar intitulado "I Antologia Nacional de Poesia - Novos Poetas, Novos Talentos"/2006. Uma beleza de livro. Parabéns!!


Na foto: Alexandre Santos, Delmo da Fonseca, Waldir Candido , Neuza Nascimento



Roda Literária:
Foram apresentados o texto da Neuza Nascimento"A Vingança da Mulata"; de Alexandre Santos, veio a poesia Ônibus; Waldir Candido fez a leitura dramatizada de Exortação e Memórias de Infância (Gustavo Castro e Silva e João Coutinho de Amorim, respectivamente, presentes no livro de Delmo da Fonseca); Delmo apresentou uma poesia inédita, que tirou de sua pasta e não me lembro o nome. Ficou uma proposta de Delmo, que se ofereceu para ajudar a publicar, mas ele não poderá comparecer a mais reuniões. Outra proposta veio à tona com um site, radio-poesia eu acho. A poesia recitada tem espaço neste pequeno fragmento da internet.

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Dicas quentes:


O "Fabuloso Eu Canto Samba", do bloco *Escravos da Mauá, volta a ensaiar na Praça Mauá na *sexta que vem (dia 28 set), que segundo a regra da continuidade pode ser que aconteça todos os meses, na última semana de cada mês. Ficou parado, tipo samba morreu, por conta dos assaltos, da falta de banheiros e pelo total descaso de nossos governantes quando se trata de incentivo a cultura popular. Um evento que se superou em multidão de foliões! Não é fabuloso? Na foto de Vitor Chagas vemos a pedra do Sal, post no http://www.overmundo.com.br/guia/pedra-do-sal. Temos também que prestigiar a roda de pagode do Largo João da Baiana, ali na escadaria da Pedra do Sal, toda segunda, coisa linda da cultura do povo!


Na foto, placa da Pedra do Sal, post de Ivo Korytowski,
no blog http://literaturaeriodejaneiro.blogspot.com/2006/02/pedra-do-sal.html. E por que não dizer: temos no Trapiche da Gamboa um dos polos de samba mais empolgantes, apesar dos preços nem sempre em conta.. Nas sextas-feiras o compositor e violonista Galloti comanda o samba de mesa, um grande pesquisador e possui um repertório que eu garanto: é muito bom.
Na foto: o Trapiche, do fotoblog http://viajenaviagem.wordpress.com/

Horário: Ter (19h) Qua (19h) Qui (22h) Sex (22h) Sáb (22h)
Couvert: R$12,00 - mas acho que aumentou... pruns 16 $ talvez...
Endereço: Rua Sacadura Cabral, 155 (Gamboa) 2516-0868 Rio de Janeiro, RJ

Terça: Roda de choro - Jaime Vignoli (cavaquinho), Eduardo Neves (sax e flauta), Rui Alvim (clarinete), Rogerio Caeteno (violão 7 cordas), Caio Marcio (violão) e Amoy Ribas (pandeiro).

Quartas: Roda de samba - Pedro Miranda (percussão e voz), Alfredo Del-Penho (violão e voz), Pedro Amorim (bandolim, cavaquinho e voz) e Amoy Ribas (percussão e voz).

Quintas: Luciano (voz e tamborim), André Pressão (percursão e voz), Clevison (cavaco e voz), Papal (pandeiro e voz), Ricardo Galhardo (violão) e Henry Lentino (bandolim).

Sextas: Gallotti (voz e cavaquinho), Marquinho Basílio (surdo), Paulinho Marques (violão) e Almir (pandeiro) e Eduardo Medrado (voz).

Sábados: Grupo Galocantô - Rodrigo Carvalho (voz e percussão), Pablo Amaral (cavaco e voz), Marcelo Correia (violão de 7), Pedro Arêas (percussão e voz), Lula Matos (percussão e voz) e Léo Costinha (surdo)



Por Alexandre Santos


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Primeira Reunião

Primeira Reunião:
23 de agosto de 2007


Presentes:
Waldir Candido, Neuza Nascimento, Oswaldo Rocha, Alexandre Santos

Apresentações:
Atendendo ao chamado para poetar, tive o grande prazer de encontrar esse povo que faz da Casa do Gestor Catalisador um espaço ímpar. Mas faço uma prévia, para situar quem vier a ler esta história... Sim, meu nome é Alexandre Santos, gatão da zona sul, carioca da cidade inteira, interessado pela causa social, sociólogo e poeta, dentre outros predicados, que guardo como surpresa.
Em outro momento, meados de 2006, tive a oportunidade de dar uma força ao Marcelo Vasquez, do projeto Arte no Porto, quando conheci Marília Ferreira, da ComCat. Neste evento, Mostra de Cinema Africano, tive a oportunidade de fazer um quadro de abertura, no Centro Cultural do Sindicato dos Servidores da Justiça, lá no Morro da Conceição. Foi uma ótima oportunidade de liberar conhecimentos e falar sobre cinema africano, história da África e movimentos de independência, para fazer uma ligação com uma parte da história do negro brasileiro, mitos e símbolos aqui recriados, história tão esquecida, diga-se de passagem. Os filmes foram muito bons! Este primeiro contato me trouxe ao segundo. Agora com interesse na poesia urbana.




Idealizado por seu Waldir Candido, Poesias Contos e Encontros é um evento que guarda na essência o sonho de ver a cultura tomar a cidade do Rio de Janeiro. Há neste homem uma grande vontade de fazer com que a poesia e a literatura libertem o amor e o drama nos pobres seres urbanos. Vamos fazer algo por aí? Então, tá.

Na foto: Oswaldo Rocha, Neuza Nascimento, Waldir Candido , Alexandre Santos

Seu Waldir é muito vaidoso, por isso não o chamarei mais de "Seu". Nem vocês! Aliás, Waldir é o galã pelo qual as mulheres suspiram e motivo pelo qual os maridos recolhem as esposas.


É, meu caro Waldir Candido, tu és o terror! A idade a gente não percebe porque está tudo na cuca. Eu mesmo, uma vez fui praticar meu esporte predileto: Skate da Terceira Idade. Deparei-me certa vez com uma criança que queria passar por mim na rampa e me pediu desta forma: - Dá licença, tio? Putz! Tio... não havia percebido. Até careca estou ficando... Foi daí que botei a legenda "terceira idade" em meu esporte.

Voltando à história, a de Waldir Candido é a segunte: o cara é cria de Belo Horizonte, percorreu como ator todo o sertão mineiro, de Piarapora, de Januária, das cabeçeiras do São Francisco, palco de uma de suas leituras prediletas: a obra de Guimarães Rosa. A poesia, ele me contou, surge em suas lembranças quando se juntava com sua trupe, lá em Mariana cidade histórica, e ficavam pela rua recitando poesia. Em pouco tempo o grupo já tinha ganho os corações das pessoas da cidade. E juntou foi gente!

Fora este episódio, Waldir é o homi - ator, diretor, da carpintaria de palco ao buxixo das coxias - ele sabe tudo! Na minha opinião, é um dramaturgo que a sociedade pouco aproveita. Só o mundo global se cria nesses tempos. Militante negro, parece que até a ditadura pegou ele... Todo jeito, ninguém disse que seria fácil e o artista popular sabe muito bem como é essa opção - vida dura movida pelo amor à arte.

Casa da Gávea - procurar link do seu waldir no youtube.
Ciclo de Leitura
Praça Santos Dumont, 116 sobrado, Gávea, Rio de Janeiro - RJ
Tel.: 21 2512-4862
25/06/2007
(Clássicos da Literatura)
- “Uai, eu”, “Esses Lopes” e “Antiperipléia” -
Adaptação dos contos de Guimarães Rosa
Com Waldir Candido e Coral do Colégio Pedro II
Regência do maestro Ricardo Szpilman
Direção:
Waldir Candido
Obs: A casa está recebendo textos teatrais para o Ciclo de Leituras. Basta entregar o seu texto na Casa da Gávea.

Oswaldo
- É outro que também não aceita pronomes de tratamento. Pessoa das mais simples, super dócil apesar do tamanho GG que o esconde. Da cepa mineira, Osvaldo fez das ruas de Belo Horizonte seu lar, por alguma tragédia qualquer, dessas que acontecem bastante no Brasil. Se a memória não me falha, foi com a idade de vinte anos que um senhor militar o adotou: deu-lhe trabalho, casa e dignidade - tens disposição para o trabalho? Quer sair dessa porcaria nas ruas? - Trabalhou com afinco até a aposentadoria. Sem ter mais que trabalhar, pensou: agora vou viver! E tornou-se pintor, produziu mais 300 telas, participou de exposições e consta em catálogos até na europa, França eu acho. Daí pensou: agora vou escrever! E já publicou dois livros, cujos exemplares constam na biblioteca nacional para quem quiser consultar. Foi então que raciocinou: por que não fazer poesias, ou teatro? Duas peças já foram escritas e as poesias estão aqui, para quem chegar junto em nossas reuniões na Comcat.


Neuza Nascimento, também é mineira... Se não me engano, ela é de Santos Dumont, cidade onde morou o aviador maior - inventor do 14-bis. Também teve uma infância difícil. Veio para o Rio de Janeiro aos 11 anos. Prendada, ajeitou-se como empregada doméstica até que aprendeu a ler e escrever - tão bem que hoje já pensa em publicar seus textos. Seus contos infantis são dotados de uma grande preocupação com a figura humana e levam a mente infantil para um passeio encantado por uma cidade que oferece pouca coisa saudável às crianças. É uma grande promessa e os editores já estão na sua cola! No subúrbio carioca, Parada de Lucas, ela desenvolve um projeto de educação que conta com a rede de auxílio da ComCat, local que hoje vive cheio de leitura, desenho, grafiti e, lógico, muito amor pelo que faz!!

Conheça seu trabalho:

http://www.ciacac.org/


Roda Literária:
Neste primeiro encontro tivemos o prazer de ouvir uma poesia minha, intitulada Maria, e outra chamada Cores; Neuza trouxe o texto "Fome de Bola", e o Waldir fez maa leitura dramatizada. Além do texto, ele leu pra gente também uma poesia. Oswaldo apresentou duas poesias excelentes, mas ficou faltando as anotações com os nomes. Ficaram como propostas: verificar quem se interessa em tocar uma publicação, dar acabamento à uma peça de teatro do Waldir e ainda tentar ganhar as praças, local primeiro da poesia.


Por Alexandre Santos

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Encontros

Poesias, Contos e Encontros

Nosso bordão:
-Esse Blog foi criado para postagem de poesias e contos de autoria dos participantes que se reúnem periódicamente na ComCat para ler ou ter suas obras lidas e apreciar a obra de outros.
-As reuniões são marcadas a cada encontro, seguindo um periódico quinzenal, com data definida de acordo com a possibilidade dos participantes.

Esses encontros, à principio, aconteceriam mensalmente. Mas durante o primeiro, ficou decidido de comum acordo que as datas seriam agendadas a cada encontro. O primeiro aconteceu dia 23 de agosto de 2007 e o segundo dia 6 de setembro. O próximo está agendado para 27 de setembro. Esses encontros tem a organização do ator/diretor de teatro Waldir Cândido, com a participação de todos.


Ainda é uma idéia embrionária. O rumo que ela vai tomar, dependerá dos participantes.

Por Neuza Nascimento